domingo, 30 de março de 2008
Amizade é um relacionamento humano que envolve conhecimento mútuo, estima e afeição. Amigos sentem-se bem na companhia uns dos outros e possuem um sentimento de lealdade entre si, ao ponto de colocarem os interesses dos outros antes dos próprios interesses. Amigos possuem gostos similares ou não, que podem convergir. Amizade resume-se em lealdade, confiança e amor.Amigos são pessoas muito importantes na nossa vida, sendo irmãos ou mesmo tornando-se irmãos. Amigos podem desabafar, confiar e contar uns com os outros. Além de se divertirem juntos eles, gostam de trabalhar e estudar juntos, mas sem serem sufocantes pois não respeitar os direitos de um amigo e sufocá-lo com exigências é correr o risco de perdê-lo.A amizade talvez seja devida a um instinto de sobrevivência da espécie, uma necessidade de proteger e ser protegido por outros seres da espécie. Faz parte da amizade, não enxergar os defeitos do outro ou então diminuí-los. Dividir os bons e maus momentos.Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges. Funcionam quase que como um "confessionário". Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.É uma relação de troca na qual o que importa mais é a lealdade, aceitando cada um é como é.Os amigos se sentem atraídos pelos outros pela forma que eles são e não pelo que eles possuem. As verdadeiras amizades tudo suportam, tudo esperam, tudo crêem e tudo perdoam pelo simples fato de existir entre eles o verdadeiro amor, também conhecido como amor philéo = amor de amigos.Amizade é um sentimento de um ser humano com outro seres. Por muito que se possa explicar psicologicamente sobre a amizade e por muito que falem dela como um objecto científico e a estudem, a amizade é um sentimento muito forte que se deve preservar a todo o custo. |
Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.Aí sim, a vida de verdade começaria.Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.A felicidade é o caminho!Assim, aproveite todos os momentos que você tem.E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 quilos; até que você ganhe 5 quilos; até que você tenha tido filhos; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO...Lembre-se:"Felicidade é uma viagem, não um destino".
Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra. Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu. No outro dia eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá. Exatamente no mesmo lugar aonde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo. Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres.Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela. Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas. Quando eu comecei a me aproximar dela eu pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade. Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar. Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente. Ela era grotescamente corcunda. Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Eu me sentei ao lado dela e iniciei com um olá. A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. Conversamos até o anoitecer e quando o parque já estava completamente vazio. Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste. Ela olhou para mim e me disse: "Porque eu sou diferente". Eu imediatamente disse sorrindo:"Sim você é". A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: "Eu sei". "Garotinha", eu disse, "você me lembra um anjo, doce e inocente". Ela olhou para mim :"Sim você é". A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: "Eu sei". "Garotinha", eu disse, "você me lembra um anjo, doce e inocente". Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se e disse "De verdade?". "Sim querida, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam porEla acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou: "eu sou seu anjo da guarda".Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões. Ela finalizou, "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado". Imediatamente eu me levantei e disse: "Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?" Ela olhou para mim e sorriu: Você foi a única capaz de me ver e desapareceu. Com isto minha vida foi mudada drasticamente. Quando você pensar que está completamente só, lembre-se seu anjo está sempre com voce
01-01-08
Procuro um amor novo amor com quem possa ter ressonâncias... num encontro pleno de respeito, cumplicidade e parceria. Alguém com quem seja possível dividir alegrias, delicadezas e alguns sonhos... não muitos, mas o suficiente para continuar a criar a magia do amar... e ser amado.Busco assim por você que tenha leveza de alma e espírito, com total disponibilidade afetiva, que goste de viver a vida Nâo precisa ser um amor zero quilômetro, mas tem que ser dos bons. Daqueles de ter vontade de acordar mais cedo para levar café na cama, de ligar no meio do dia para dizer que sentiu saudade, de fazer bobagens, escrever bilhetinhos, fugir na madrugada em busca do desconhecido... um amor que não precisa durar para sempre mas que "seja infinitamente bom enquanto dure."Procuro um amor que seja fiel e honesto, que saiba contar piadas e sussurrar no meu ouvido palavras gostosas para antes e depois do amor.Procuro um amor que saiba viver sozinho, que invada meu mundo devagarinho e me convença que vale a pena ficar.Procuro um amor quentinho... daqueles que não grudam na pele no verão mas que aquecem que nem edredom quando chega o inverno. Amor de dormir agarrado, de dançar colado e beijar na frente de todo mundo.Procuro por fim um novo amor, uma companheira que seja minha amiga e minha amante, que goste de pipocas em tardes de chuva, e que queira andar de mãos dadas comigo pela vida. |
A estrela mais Brilhante Certa vez alguém,uma história me contou e afirmou,que entre as inúmeras estrelas do céuuma delas teria um brilho singular e muito mais intenso.Mas esta luz, só por uma pessoaseria possível ser vista, pois ela estaria ali,a espera de um olhar, para quem ela foi destinada.Falou também que ao encontrar esta estrela.dentro de mim, tudo se modificariapois ela estaria brilhando,especificamente para guiar o meu caminho,e me levar ao encontro do Grande Amor da Minha Vida.Ouvindo isso, me senti pequena para o Céu alcançar,e não me achava merecedora e capaz,de um dia, alguém conquistar.Novamente este alguém,dando continuidade a história,voltou-se para mim, e completou:Todos nós temos uma luz própriae ocupamos um lugar especial neste majestoso universo.Disse também que para cada um de nóssempre existirá a hora em que este brilho será vislumbrado,de uma forma tão inesperadaque eu até custaria a acreditar,que ela ali estaria, com todo seu esplendor,brilhando intensamente, só para mim.Atenta e com o coração feliz, repleto de esperanças,este alguém ainda completou:Apesar de não levarmos muito em conta,existe Alguém, lá em cima,que conhece muito bem o coração de cada um de nós.Podemos até chamá-lo de “Colhedor de Estrelas”,e por nós tem uma missão muito especial.Como conhecedor profundo de nossas almas,colher as estrelas, cujo brilho mais se assemelhareme escolher o momento exato em que dois olharesem busca de um grande amorirão ao mesmo tempo avistar, esta estrela tão especial.Depois de toda esta história ouvirEsperei ansiosa pelo anoitecer.E o céu, me vi a contemplar,pois acreditei que naquele diaMinha Estrela iria avistar.Fui então em busca do meu amor encontrarE no brilho de cada estrelaEu procurava o seu olhar.Chegou o amanhecer, e a estrela com tal brilhoem nenhum momento apareceu.Por diversas noites, fiquei a janela esperando.Firmando o pensamento, para que fosse aquele o momentoem que a estrela que a mim mais se assemelhasse,estivesse a minha espera.Mas foi em vão, não conseguia avista-la,e passei a crer que toda aquela história,não passava de meras palavras apenaspara alimentar esperanças em quem já as tivesse perdido.Mas numa destas madrugadas, onde o sono não conseguia me dominar,Um raio de luz atravessou a janela e invadiu meu quarto,Então, rapidamente corri para observar aquela maravilha que parecia ter vida própriae me fazia sentir abastecida de uma paz infinita.Ao olhar para o céu, vi uma linda e majestosa EstrelaE junto a ela, mãos, como se estivessem ofertando-a para mim.Mas seu brilho não era diferente das demais estrelas que a sua volta estavam.Lembrando-me então da história que haviam me contado, logo imagineiQue não seria aquela estrela que me levaria ao encontro do Meu Grande AmorPois ela não se diferenciava das demais.Mas, instantes após, ouvi baixinho uma voz a me dizer.Eu sou o Colhedor de Estrelas, e estou aqui numa missão importante.Vendo o seu coração aflito, em busca de sonhos e de um grande amorvim entregar em suas mãos a estrela tão especial que procuras,mas por tão grande amor contido dentro do seu coraçãoainda não encontrei outra que tenha o brilho que se assemelhe ao seu.Por isso vou deixa-la ao seu lado, e não mais no firmamento.Assim você terá a certeza que esta espera não será em vão,E no momento exato, ela irá brilhar só para você,porque você conquistará o seu amor e tudo aquilo que tanto sonhou.Passo ela agora às suas mãos, pois sei que muito em breveEla terá o brilho mais intenso do universo, pois será iluminadapelo sentimento mais lindo e puro que cultivas e trazes dentro do seu coração,O AMOR |
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima. Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê. |
E agora, José?A festa acabou,a luz apagou,o povo sumiu,a noite esfriou,e agora, José ?e agora, você ?você que é sem nome,que zomba dos outros,você que faz versos,que ama protesta,e agora, José ? Está sem mulher,está sem discurso,está sem carinho,já não pode beber,já não pode fumar,cuspir já não pode,a noite esfriou,o dia não veio,o bonde não veio,o riso não veio,não veio a utopiae tudo acaboue tudo fugiue tudo mofou,e agora, José ? E agora, José ?Sua doce palavra,seu instante de febre,sua gula e jejum,sua biblioteca,sua lavra de ouro,seu terno de vidro,sua incoerência,seu ódio - e agora ? Com a chave na mãoquer abrir a porta,não existe porta;quer morrer no mar,mas o mar secou;quer ir para Minas,Minas não há mais.José, e agora ? Se você gritasse,se você gemesse,se você tocassea valsa vienense,se você dormisse,se você cansasse,se você morresse…Mas você não morre,você é duro, José ! Sozinho no escuroqual bicho-do-mato,sem teogonia,sem parede nuapara se encostar,sem cavalo pretoque fuja a galope,você marcha, José !José, pra onde ? Carlos Drummond de Andrade. |
14-11-07
Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude. Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo:- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você! Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:- O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando? E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer. À noite o senhor Jacó, pai dos garotos chegou do trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse:- Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor! Jacó no auge de seu mal humor e stress disse:- Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com besteiras! Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto. Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas.Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou:- O que foi Júlio, porque choras? Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora! Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos! Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar. No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa:- Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher! Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados. Às 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir... Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio:- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir! Júlio em silêncio obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:- O que aconteceu Júlio?Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido.Daí o senhor Jacó irritado perguntou ao Júlio:- Então o que foi moleque?Júlio continuou em silêncio. Jacó já muito irritado berrou com Júlio:- Então vai dormir seu doente! Júlio apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças para a escola e Ricardo e Júlio iriam à escola... Mas Júlio não se levantou. Então o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:- Levanta seu moleque vagabundo! Júlio nem se mexeu. Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido com Júlio... Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente. Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também. Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio. Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio. "Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar minha família e dela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.- Eu amo todos vocês!" Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado? Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais... mas, ainda há tempo! Muita gente vai entrar e sair da sua vida, mas somente verdadeiros amigos deixarão marcas em seu coração |
Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Varios anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam. Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"... Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos. Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe. |
Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas.Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio. - O que você vai fazer? - perguntou a irmã. - Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. - Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada! As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando. - Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu: - Depende de você...ela está em suas mãos. Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... |
19-08-07
O hedonismo, é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, na época pós-socrática, e um dos maiores defensores da doutrina foi Aristipo de Cirene. O hedonismo moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas. É a tendência a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável. O contrário do Hedonismo é a Anedonia, que é a perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente depressivos. Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral. A teoria socrática do bom e do útil, da prudência, etc, quando entendida pela índole voluptuosa de Aristipo, leva ao hedonismo, onde toda a bem-aventurança humana se resolve no prazer. A idéia básica que está por trás do hedonismo é que todas as ações podem ser medidas em relação ao prazer e a dor que produzem. Podemos dizer também, numa linguagem mais simples, que HEDONISMO é a arte de ser, não a de ter. E a arte de ser é a sabedoria ascética do despojamento: não se cobrir de honras, de dinheiro, de riquezas, de poder, de glória e outros falsos valores ou virtudes, mas preferir a liberdade, a autonomia, a independência. A escultura de si é arte dessa técnica de construção do ser como uma singularidade livre. O hedonismo não é a mesma coisa que o consumismo, é exatamente o oposto. É o antídoto. O consumismo é o hedonismo liberal e capitalista que afirma ser a felicidade a posse de bens materiais. |
Para sabermos se uma pessoa age com sinceridade ou não, temos um meio muito simples: ver se ela respeita seus compromissos. Deixar de cumprir os compromissos, parece - à primeira vista e em certos casos coisa de pouca importância. Mas, na verdade, significa enganar, e isso constitui uma espécie de pecado. Portanto, é assunto que merece a máxima atenção. Um dos compromissos mais sujeitos a ser desrespeitado é o que se refere ao horário. Pensemos no que ocorre quando somos impontuais. A pessoa que nos espera sujeita-se a todo tipo de aborrecimento e preocupações. Há um ditado que afirma: "É melhor ser esperado do que esperar", mas pense de modo contrário. Devemos considerar o estado de ânimo daquele que nos aguarda. Quem não o leva em conta, não é sincero, e isso anula qualquer outra qualidade. |
Quando tu detiveres o pensamento do teu ego e a vontade do teu ego; quando ambos teu intelecto e tua vontade estiverem aquietados e passivos para com as impressões da Palavra e do Espírito eternos; quando tua alma for erguida acima e além daquilo que é temporal, com os sentidos externos e a imaginação tendo sido enclausurados pela santa abstração, e então a audição, a visão e a fala eternas serão reveladas dentro de ti. E assim, o próprio Deus ouvirá e verá através de ti, pois seras um órgão de Seu Espírito; e então Deus falará dentro de ti, e sussurrará a teu espírito, e teu espírito escutara a voz dele. Abençoados sejas, portanto, se puderes aquietar o pensamento e a vontade do ego, e puderes parar a roda da imaginação e dos sentidos, pois que tu poderás com isto conseguir plenamente a grande salvação de Deus, tendo-te tornado capaz de todo tipo de sensações divinas e comunicações celestes. Pois não são senão tua própria audição e vontade que te obstruem, de forma que não possas ver e ouvir Deus |
Raramente...Eu às vezes...Acho que as partículas das pessoas que perdem para o sonhoParecem uma montanhaPara Deus, e para BudaAs partículas das pessoas que dependem deles...Parecem uma montanhaDan dan dança e reencontre-seAssuman a pose da vitória, corram a corridaSacode, sacode, sacode, vamos procurarCom esse interminável ritmo de tchau, tchauParecem uma montanha...Parecem uma montanha...Parecem uma montanha...Parecem uma montanha... |
Eu quero uma casa no campo onde eu possa compor muitos rocks rurais e tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada mais eu quero uma casa no campo onde eu possa ficar do tamanho da paz e tenha somente a certeza dos limites do corpo e nada mais eu quero carneiros e cabras pastando solenes no meu jardim eu quero o silêncio das línguas cansadas eu quero a esperança de óculos e um filho de cuca legal eu quero plantar e colher com a mão a pimenta e o sal eu quero uma casa no campo do tamanho ideal, pau a pique e sapê onde eu possa plantar meus amigos meus discos, meus livros e nada mais. |
17-09-07
Água de beberBica no quintalSede de viver tudoE o esquecer era tão normalQue o tempo parava E a meninadaRespirava o ventoAté vir a noiteE os velhos falavamCoisas dessa vidaEu era criança, hoje é vocêE no amanhã, nós Água de beber... Tinha sabiá, tinha laranjeiraTinha manga-rosaTinha o sol da manhãE na despedidaTios na varandaJipe na estradaE o coração lá |
16-08-07
10-08-07
Dizem que finjo ou mintoTudo que escrevo. Não.Eu simplesmente sintoCom a imaginação.Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo,O que me falha ou finda,É como que um terraçoSobre outra coisa ainda.Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio Do que não está de pé,Livre do meu enleio,Sério do que não é.Sentir? Sinta quem lê! |
07-08-07
Pelas regiões tenuíssimas da bruma Vagam as Virgens e as Estrelas raras... Como que o leve aroma das searas Todo o horizonte em derredor perfume. N'uma evaporação de branca espuma Vão diluindo as perspectives claras... Com brilhos crus e fúlgidos de tiaras As Estrelas apagam-se uma a uma. E então, na treva, em místicas dormências Desfila, com sidéreas lactescências, Das Virgens o sonâmbulo cortejo... Ó Formas vagas, nebulosidades! Essência das eternas virgindades! Ó intensas quimeras do Desejo... |
23-05-07
cultive seu desejo antes de idealizá-lo, incentive a sua raiva para, fazê-los se realizarem.Subindo a montanha. Sem nunca voar.Enfrente as dificuldades, sem nunca cair. Meu joelho continua tremendo, como quando eu tinha 12 anos. Fugindo da sala de aula, pela porta de traz.Um homem me xingou duas vezes, mas eu nem me importei.Esperar é um desperdício para pessoas como eu. Não tente viver tão sabiamente.Não chore porque você está tão certo.Não se irrite com falsidades ou medos, porque vai se odiar no final. |
11-9-07
Basta ver alguém chorando e poderemos apostar que a pessoa em questão está nesse lamentável estado emocional justamente por causa de quem deveria ser a fonte da sua felicidade. Então, há algo errado aí. Há algo equivocado no conceito de relacionamento afetivo. Tudo o que buscamos é a felicidade. No entanto, nada pode ser mais contrário à felicidade que os constantes embates entre parceiros afetivos, os quais se verificam em praticamente todos os relacionamentos. As rusgas entre amantes, namorados ou cônjuges estão entre os conflitos que mais geram desgastes vitais. Se você tiver um desentendimento com um amigo ou colega de trabalho, poderá ficar aborrecido, decepcionado, revoltado. Mas não se sentirá tão miserável, abandonado, solitário e carente quanto se esse desentendimento tivesse sido com a pessoa que você ama. O fator que mais compromete o desempenho profissional e destrói carreiras, o que mais causa câncer, úlceras e enfartes, o que mais induz cidadãos pacatos à criminalidade passional, são as brigas de casais. Será que conseguiremos uma fórmula que atenue esse panorama? Ainda que não fosse uma receita infalível, mas que apenas amenizasse nosso desespero, já seria justificável que fizéssemos uma tentativa. Parece-nos que o componente mais dramático do relacionamento afetivo é o cerceamento da liberdade. Não é à toa que o termo esposa em espanhol significa algemas. Contudo, não é só o homem que se sente algemado pelo enlace afetivo. A mulher é até mais vitimada pelas convenções sociais, afinal, vivemos numa sociedade patriarcal, que se caracteriza pela restrição da liberdade. É preciso que preservemos a liberdade, o nosso bem mais precioso. Entretanto, parece estar implícito que para nos re-lacionarmos afetivamente com alguém, precisaremos abrir mão da nossa liberdade. Isso não está certo. Mas, como usufruir da nossa liberdade sem magoar o outro? Como conceder liberdade ao outro sem nos violentarmos? Na sociedade judaico-cristã-islâmica contemporânea só dis-pomos de praticamente uma opção: a monogamia. Será que a Civilização se desenvolveu durante mais de 10.000 anos com tantas alternativas de governo, de economia, de religi-ão, de filosofia, de tecnologia, mas não conseguiu descobrir outra forma de nos relacionarmos? Claro que sim. Muitas formas foram praticadas em diferentes culturas ao longo destes milhares de anos. O problema é que quando uma cul-tura adota determinado modelo, exige que todos os demais o acatem, desprezando o fato inegável de que cada ser huma-no tem suas necessidades e limitações. A fórmula mágica da felicidade talvez esteja em respeitar-mos a diversidade. Assim como respeitamos a diversidade religiosa e a diversidade étnica, é politicamente correto res-peitar a diversidade de preferências sexuais e de formas de relacionamento. Num momento histórico em que mesmo so-ciedades conservadoras acatam os casamentos homossexu-ais com direito até a cerimônia religiosa, é um privilégio do cidadão levantar a questão do reconhecimento dos modelos individualizados de relacionamento afetivo. Provavelmente, no paleolítico o homem vivia em bandos com a supremacia do macho alfa sobre os demais membros do seu clã. Seguindo os exemplos de vários tipos de mamí-feros, é possível que esse macho dominante tomasse para si o maior número de fêmeas que conseguisse administrar, ca-bendo as demais ao resto do bando. Certamente, os proce-dimentos variavam conforme o grupo, a época e o território. Nesse período, o Ser Humano tinha um comportamento bas-tante primitivo, o qual permitia o domínio pela força, como as demais bestas. Mais tarde, com os primórdios da Civili- zação, surgiram formas diversificadas de relacionamento. Surgiram os dois grandes troncos, matriarcalismo e o patri-arcalismo. Dentro deles, os modelos de casamento: mono-gamia, poligamia, poliandria etc. A monogamia foi, originalmente, uma boa idéia. Com ela, equilibravam-se numericamente as populações masculina e feminina, evitando confrontos entre os homens que ficassem sem parceiras. A monogamia ainda oferecia vantagens úni-cas para aquele período: evitavam-se as doenças sexualmen-te transmissíveis, para as quais não havia cura, e garantia-se a sucessão tanto genética quanto de bens e de títulos hierár-quicos. Era mesmo uma idéia genial. Tão genial que durou milênios. Um sucesso, indiscutivelmente. No entanto, o mundo mudou abruptamente nos últimos a-nos. Meu avô estudava à luz de velas porque a eletricidade não existia quando ele era criança. Meu pai já estudava sob a luz elétrica e andava de bonde. Meu filho, porém, estudou pela Internet, tinha seu computador, seu telefone celular e seu automóvel. No espaço de pouco mais que a idade de um homem, cerca de cem anos, o Ser Humano trocou a tração animal pelo veículo auto-móvel, passou a ouvir sons que vi-nham pelo ar e saiam de dentro de uma caixa chamada rá-dio, conseguiu se comunicar à distância por um aparelho te-lefônico, começou a voar num aeroplano de tecido e madei-ra, conheceu a fotografia, o cinema, a televisão, o vídeo, o computador, pisou na Lua e foi a Marte. Nunca na História ocorreram tantas mudanças, e tão relevantes, em tão pouco tempo. Hoje, a monogamia tem demonstrado ser uma instituição fa-lida e mais do que isso, fonte de infelicidade, de mentira e de hipocrisia. Uma proporção avassaladora de pretensos monógamos trai sua proposta de manter contato com uma só pessoa. Todos traem, todos sabem, todos negam, todos fin-gem que acreditam. E assim caminha a Humanidade, aos trancos e barrancos, em direção a um nível maior de lucidez e de honestidade que deve estar em algum lugar lá no fim do túnel. Biologicamente o Ser Humano não é monogâmico, porém vivemos em sociedade e não na selva. Criamos toda uma organização social baseada em sistemas de herança e res-ponsabilidade pelo sustento de família e filhos que, embora esteja obsoleta, ainda é vigente. Em algumas culturas vigora apenas juridicamente. Noutras é de fato necessária. O importante é que sejamos tolerantes e respeitemos a op-ção de cada um. Quantos milhões de pessoas têm sido per-seguidas e torturadas pela intolerância das maiorias religio-sas ou governamentais! Afinal, relacionamento afetivo é as-sunto privado. A forma pela qual as pessoas quiserem admi-nistrar sua família ou um eventual casamento não deve ser invadida pelo poder público. No passado, em diversas épocas, em diversas religiões, pra-ticou-se tanto a poligamia (um marido com várias esposas), quanto a poliandria (uma esposa com vários maridos). Não me atreveria a recomendar nenhuma das duas opções para os nossos dias. Talvez noutra época, talvez noutro lu-gar. Na civilização ocidental contemporânea essa alternativa parece ser mais um complicador do que uma conveniência. Mas... É possível só nos apaixonarmos se quisermos? Claro que sim. Você só se apaixona se deixar o coração disponí-vel. Se assumir uma posição madura e equilibrada de não se apaixonar por ninguém fora do seu relacionamento estável, você não se apaixonará. Curtirá, usufruirá, mas não cairá (fall in love) nas armadilhas da paixão. Qualquer vivente com mais de quinze anos de idade já teve a oportunidade de confirmar esse fenômeno comportamen-tal: enquanto a pessoa não galga uma posição de maior hie-rarquia, manifesta-se muito querida e suas boas qualidades exalam. No entanto, à medida que esse mesmo indivíduo vai conquistando um patamar mais importante, mais íntimo ou cujo rótulo deva lhe conceder determinados direitos (nem que isso seja só na própria imaginação), sua atitude muda e as garras começam a aparecer discretamente por sob a almo-fada macia das patas felinas. A máxima que afirma “o poder corrompe”, mostra-se verdadeira até no amor! . Se vo-cê prestar atenção, vai notar que aquela pessoa com quem relacionava-se sem nenhum rótulo ou compromisso era um doce de tão cordata. Era compreensiva, não fazia cobranças, não reclamava de nada, não enchia o recipiente escrotal. Mas quando essa pessoa (homem ou mulher) foi elevada à categoria de titular, alguns azedumes começaram a transpi-rar. Você passou a perceber, não sem alguma decepção, que aquele ser humano tinha lá suas mesquinhezas. Ah! Mas é tão gratificante ouvir uma gracinha, tal como “deixa eu ser sua namorada?” ou “você é a minha mulher”. Gostoso, sem dúvida, é. No entanto, note que foi introduzi-do um elemento de posse (sua, minha), que é parte do pro-blema. A outra parte é o rótulo. “Mulher minha não age dessa forma, não permito!”, ou “É que ela estava se engra-çando com o meu namorado!” e coisas do gênero. Tudo deteriora-se apenas porque há uma posse, um rótulo e um paradigma atrelado a ele. Certo é tudo aquilo que lhe trouxer felicidade, bem-estar, ausência de conflitos, tensões ou desgastes para você e para os demais. Certo não tem nada a ver com moral. Algo pode ser certo para determinada pessoa ou grupo de pessoas e ao mesmo tempo inadequado para outro indivíduo ou comuni-dade. Dessa forma, devo recordar que este livro não tem a propos-ta de doutrinar ou convencer ninguém de alguma suposta “verdade”. Todo o nosso trabalho se caracteriza por não querer convencer ninguém de coisa alguma. Nossas disser-tações têm o objetivo apenas de chamar e acolher aqueles que já pensam da mesma forma e não sabiam que havia mais alguém que comungava as mesmas idéias. Ou, se exis-tiam, onde estavam essas pessoas. Se você é um desses cu-ringas, saiba que não é maluco, como os outros costumam tachar. Sua tribo está bem aqui. Em primeiro lugar, vamos entender o que é moral. O termo moral provém do latim mores, costumes. Ou seja, imoral não significa algo intrinsecamente reprovável e sim algo que não faz parte dos costumes. As pessoas não estão acostuma-das com tal ou qual procedimento e, por isso, estranham-no. Há algumas décadas, esta pergunta não teria razão de ser. Contato sexual tinha-se com o marido, e olhe lá! Depois, ti-nha-se com o noivo (na década de 60, quando alguém dizia que estava noivo todos entendiam que o casal já estava ten-do relações sexuais...). Mais tarde, tinha-se com o namora-do, mas esperava-se que fosse só com ele. Nos anos 70’s, transar era uma extensão da amizade: se era amigo, tinha que transar, caso contrário, seria uma evidência de que não era tão amigo assim. Na década de 80, surgiu o conceito de “amizade colorida”, a qual, todavia, compreendia uma certa exclusividade, conquanto sem muito comprometimento. Na década de 90, os adolescentes criaram o conceito de “ficar”: hoje ela fica com um conhecido, amanhã fica com outro, na festa ficou com aqueles três. E atualmente, como terá evolu-ído o comportamento sexual? Tenho verificado que após o ano 2.000 as pessoas de todas as idades estão mais liberadas e também mais amadurecidas, mais conscientes, mais assumidas. Agora a tendência é ter mais estabilidade, mais seletividade, menos parceiros, mais cuidados com sexo seguro, usando preservativos sempre. Todos tremem de medo com a ameaça do HIV, porém a he-patite B é bem mais mortal – e mata mais depressa! Com HIV você ainda poderá viver cinco ou dez anos, talvez mais. Com hepatite B você vai embora em pouquíssimo tempo. é mais contagiosa. Ninguém pega AIDS beijando, mas a hepatite B é contraída através do beijo. Ou seja: é muito mais perigosa. A grande ironia é que existe uma vacina para hepatite B, mas ninguém nem toma conhecimento. Se você é uma pessoa responsável, vá hoje mesmo tomar a sua vacina! E nada de transar sem preservativo. |
08-02-07
Às vezes, tarde da noite,Eu fico deitado desperto e observo-a dormir.Ele está perdido em sonhos tranqüilos,Então eu apago as luzes e permaneço lá no escuroE o pensamento atravessa minha mente:Se eu nunca acordar de manhã,Ele algum dia duvidaria do modo como eu me sintoA seu respeito em meu coração? Se o amanhã nunca chegar,Ele saberá o quanto eu o amava?Eu tentei de todas maneiras, mostrar-lhe todo diaQue ele é o único para mim?E se meu tempo na terra estivesse terminadoE ele tivesse de enfrentar o mundo sem mim,O amor que eu lhe dei no passadoSerá suficiente para durarSe o amanhã nunca chegar? Porque eu perdi pessoas amadas em minha vida Que nunca souberam o quanto eu as amava. Agora eu vivo com o remorso Que os meus verdadeiros sentimentos por eles Nunca foram revelados. Então eu fiz uma promessa a mim mesmo: De dizer, a cada dia, o quanto ele significa para Mim, E evitar a circunstância Onde não haja uma segunda chance de dizer-lhe Como eu me sinto. Então diga para aquele alguém que você ama Exatamente o que você está pensando. Se o amanhã nunca chegar... http://br.youtube.com/watch?v=zJDc-2zirsw |
19-10-07
23-10-07
Certa vez, resolvi tirar uma curiosidadePerguntei para um velho: "Como chegar á sua idade?"O velho pediu pra que eu sentassePigarreou...E com paciêcia me contou toda verdade Pra chegar na minha idade!Tem que ter muita vontadeDosar um pouco os vicíos ruinsDa nossa personalidade Controlar a inveja e maldadeMuito pouco egoísmoNão ter tanta falsidadeFicar contente com o que têns,mesmo sofrendo desigualdades Tentar compreender o próximoMesmo nas atitudes indesejáveisEvitar ficar julgandoTodos erros detestáveis |
02-09-07
-Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que pensava em separar-se. -O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhes apenas uma palavra: -Ame-a. E calou-se. -Mas, já não sinto nada por ela! -Ame-a, disse-lhe novamente o sábio. -E diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte: -Amar é uma decisão, não um sentimento; -Amar é dedicação e entrega. -Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. -O amor é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. -Esteja preparado porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. -Ame quem está ao teu lado, aceite-a, valorize-a, respeite-a, dê afeto e ternura, admire e compreenda-a. Ame! POIS, A VIDA SEM AMOR, NÃO TEM SENTIDO. -A inteligência sem amor, te faz perverso. -A justiça sem amor, te faz implacável. -A diplomacia sem amor, te faz hipócrita. -O êxito sem amor, te faz arrogante. -A riqueza sem amor, te faz avaro. -A docilidade sem amor te faz servil. -A pobreza sem amor, te faz orgulhoso. -A beleza sem amor, te faz ridículo. -A autoridade sem amor, te faz tirano. -O trabalho sem amor, te faz escravo. -A simplicidade sem amor, te deprecia. -A oração sem amor, te faz introvertido. -A lei sem amor, te escraviza. -A política sem amor, te deixa egoísta. -A fé sem amor te deixa fanático. -A cruz sem amor se converte em tortura, e a vida sem amor... não tem sentido. |
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...". Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar. "O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente." |
08-03-08
Ser mulher... É viver mil vezes em apenas uma vida.É lutar por causas perdidas esempre sair vencedora.É estar antes do ontem e depois do amanhã.É desconhecer a palavra recompensaapesar dos seus atos. Ser mulher... É caminhar na dúvida cheia de certezas.É correr atrás das nuvens num dia de sol.É alcançar o sol num dia de chuva. Ser mulher... É chorar de alegria e muitas vezessorrir com tristeza.É acreditar quando ninguém mais acredita.É cancelar sonhos em prol de terceiros.É esperar quando ninguém mais espera. Ser mulher...É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa.É ser enganada, e sempre dar mais uma chance.É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda. Ser mulher...É estar em mil lugares de uma só vez.É fazer mil papeis ao mesmo tempo.É ser forte e fingir que é frágil... Pra ter um carinho. Ser mulher...É se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas.É distribuir emoçõesque nem sempre são captadas. Ser mulher...É comprar, emprestar, alugar,vender sentimentos, mas jamais dever. É construir castelos na areia,ve-los desmoronados pelas águas.E ainda assim amá-los. Ser mulher...É saber dar o perdão...É tentar recuperar o irrecuperável.É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar. Ser mulher...É estender a mão a quem ainda não pediu.É doar o que ainda não foi solicitado. Ser mulher...É não ter vergonha de chorar por amor.É saber a hora certa do fim.É esperar sempre por um recomeço. Ser mulher...É ter a arrogância de viverapesar dos dissabores,das desilusões, das traições edas decepções. Ser mulher...É ser mãe dos seus filhos...Dos filhos de outros.É amá-los igualmente. Ser mulher...É ter confiança no amanhã eaceitação pelo ontem.É desbravar caminhos difíceisem instantes inoportunos.E fincar a bandeira da conquista. Ser mulher...É entender as fases da luapor ter suas próprias fases. Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido... Se fizeres um favor, não o recordes; se receberes um favor, nunca o esqueças. |
18-02-08
14-02-08
" Eu poderia suportar embora não sem dor, que tivesse morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas é delicioso que eles saibam e sintam que os adoro, embora não declare e não procure sempre.A gente não faz amigos, reconhece-os." Vinícius de Moraes. |
A ilha dos sentimentosEra uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse: - Riqueza, leve-me com você. - Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você. Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando. - Vaidade, por favor, me ajude. - Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo. Então, o amor pediu ajuda a Tristeza. - Tristeza, leve-me com você. - Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha. Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la. Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar: - Vem Amor, eu levo você! Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria. Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui? A Sabedoria respondeu: - Era o TEMPO. - O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe? - Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"." |
27-12-07
30-09-07
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